Vaietse - e ele partiu
Gn 28:10-32:2
Na porção desta semana da Torá, Yaacov encontra-se com Rachel(Raquel), a matriarca do povo judeu que está associada ao conceito de mãe para quem os filhos choram lágrimas amargas de dor e sofrimento, e ela escuta e pede a D’us que alivie e acabe com nosso sofrimento.
Era o final do verão de 2003, no pico de ataques terroristas sangrentos contra os judeus em Israel. Um dos heróis de Jerusalém era o Dr. David Applebaum, chefe do departamento de emergência do Hospiral Shaarei Tsedek. Ele nasceu nos Estados Unidos e estava sempre entre os primeiros, quando tinha algum ataque terrorista, a dar atenção irrestrita aos feridos. Desse modo ele era responsável por salvar muitas e muitas vidas.
O Dr. Applebaum tinha acabado de voltar de Nova York, onde tinha sido convidado a dar uma palestra num grande hospital de Manhattan sobre tratamento emergencial a vitimas do Terror. Ele correu para casa em tempo de participar no casamento de sua filha mais velha, Nava, na quarta-feira, dia 10 de setembro. Naquela terça-feira de noite, o médico levou Nava para conversar e estar junto com sua filha mais velha na noite anterior ao seu casamento, no popular Café Hillel.
Os Applebaum já estavam prontos para sair do Café quando alguém ligou de sua casa.
Pelo telefone foi possível ouvir uma explosão estrondosa. Um ‘homem’-bomba suicida entrou no Café e se explodiu. A família de David e Nava tentou novamente falar com eles pelo telefone… mas ninguém mais atendia seus telefonemas.
Os filhos mais velhos imediatamente correram para o Café. A cena que viram era caótica então a família pegou um táxi para o hospital. O diretor do hospital quando os viu perguntou: “Onde está o David? Precisamos dele aqui!”
A Sra. Devora Applebaum lhe respondeu: “Estamos procurando por ele também.” A equipe da emergência do hospital rapidamente percebeu que dessa vez seu amado chefe não estaria entre aqueles que prestavam ajuda e socorro.
Então o filho do Dr. Applebaum chegou. Ele era o chefe da emergência de TRM (traumatismo raquimedular) na clínica de primeiros socorros que seu pai tinha fundado. Ele se aproximou de sua mãe. “Qual dos dois?” Devora perguntou em pânico.
Entre soluços, chorando como uma criança, ele quase não conseguiu falar: “Os dois,Íma…… os dois mãe!”
A tragédia dupla chocou o país inteiro, a noiva na véspera de seu casamento, e seu pai, o médico amado que havia salvado tantas e tantas vidas. Até mesmo a mídia internacional deu cobertura total à história.
Milhares de pessoas foram ao funeral, muitos deles totalmente sem conhecer a família Applebaum. Durante a Shivá, primeira semana de luto, multidões de pessoas visitaram a família para lhes consolar, enquanto muitos mais ainda foram e ficaram simplesmente do lado de fora de sua casa chorando junto com eles. Ninguém conseguia olhar para o lindo vestido de noiva da Nava.
Aviva é uma amiga muito próxima e parente de Devora. Sua filha era a melhor amiga de Nava, tendo crescido com ela na mesma classe por todo o tempo de escola.
Durante a shivá, uma recordação apareceu na frente dos olhos de Aviva. Alguns anos antes, num museu de Tsfat- Israel, ela tinha visto uma parochet – uma cortina para a arca sagrada onde ficam rolos de Torá numa sinagoga – que foi costurada por uma senhora a partir de um vestido de noiva de sua filha que tinha sido assassinada numprogrom antes de seu casamento. Aviva lembrou como ela olhou para aquelaparochet, chocada com o próprio pensamento de uma noiva assassinada na véspera de seu casamento.
De repente ela teve uma idéia: Por que não perpetuar a sagrada memória de Nava transformando seu vestido de noiva numa parochet? Quando Aviva compartilhou isso com Devora, ela abraçou a idéia. Isso, ela pensou, seria um símbolo apropriado da devastação de Jerusalém e sofrimento de seus habitantes através dos longos milênios de sua história.
Aviva está entre uma das coordenadoras de uma organização feminina para preservação do Kever Rachel (Túmulo da Matriarca Rachel). A torá relata como Yaacov enterrou sua amada esposa Rachel fora de Beit Lechem depois que faleceu ao dar a luz a Biniamin. A tradição conta que Rachel foi providencialmente enterrada ao longo da estrada para que pudesse suscitar a compaixão Divina sobre os judeus quando seus captores os levassem por esse caminho na saída de Israel indo para o exílio amargo na Babilônia. Isso está registrado no livro do profeta Yirmiahu (31:14-15): “Rachel chora por seus filhos, recusando-se a ser consolada… então D’us diz: ‘Que cesse de chorar tua voz e de verterem lágrimas teus olhos, pois recompensa haverá para a tua obra – diz o Eterno – teus filhos voltarão da terra do inimigo… para as tuas fronteiras.’”
Rachel se tornou o arquétipo para toda mãe judia cuja compaixão por seus filhos provoca a misericórdia Divina por eles. As mulheres judias sempre se sentiram perto de Rachel e foram aos montes até seu túmulo derramar seus corações para D’us, confiantes que o mérito da Mãe Rachel traria compaixão Divina sobre todos nós.
Aviva e suas amigas concordaram que o lugar ideal para a parochet feita com o vestido de Nava seria no túmulo de Rachel!
Precisava agora encontrar uma cerzideira que pudesse colocar seu coração e alma dentro do seu artesanato. Aviva encontrou Tal Levi, uma cerzideira experiente que sustenta sua família para que seu marido possa estudar Torá o dia inteiro. Embora Tal precisasse investir centenas de horas de seu tempo na criação da parochet, ela e seu marido decidiram que doariam o seu serviço.
Aviva abordou a senhora que era dona da empresa de aluguel do vestido explicando o que pretendiam fazer com o vestido de noiva. A dona generosamente concordou em doar sem cobrar nada.
O lindo vestido de noiva se transformou então numa parochet magnífica, uma obra de arte.
A parochet foi finalmente terminada e dedicada no dia em que Nava completaria 21 anos, 11 de Adar (quinta-feira, 4 de março de 2004).
A cerimônia de dedicação seria no túmulo de Rachel. Quando a mídia israelense soube sobre esse evento, eles quiseram dar cobertura total.
O túmulo de Rachel lotou para a cerimônia profundamente emocionante. A parochetresplandecente, claramente transformada de um vestido de noiva, foi pendurada no corredor que leva à sinagoga do túmulo para que todos a admirassem. Posteriormente, os irmãos de Nava a penduraram na frente da arca sagrada da sinagoga, e foi feito um serviço de oração. Foi decidido então que seria pendurada permanentemente na seção feminina onde muitas mulheres rezam do seu lado todos os dias.
• EXORTAÇÃO NOS LIVRA DO PERIGO!
• Exortação e Encorajamento: Exortação (70%) é o nosso salva guarda que nos mantém no foco e nos concede livramentos. Encorajamento (30%) nos anima, nos renova e nos estimula a seguir em frente apesar das batalha.
• Uma semana de batalha e uma semana de vitórias.
• Todos participam com intercessão e trabalhando, mas é o Eterno que verdadeiramente está fazendo tudo.
• Depois da vitoria: Temor a D'us para que ninguém seja culpado de “roubo” e “idolatria”, no sentido de roubar a glória de D'us e oferecer culto a si mesmo.
• Sem fé não existe jornada, mas sem a Torah escrita no coração, não há como terminar bem a jornada.
• Todas as pessoas tem uma dose de orgulho, todos se preocupam a um certo nível com as opiniões das pessoas ao seu redor. Pela cegueira do nosso orgulho, achamos que todos ao nosso redor estão atentos a nossa presença. Tudo isto é ilusão e precisa ser monitorado e exortado constantemente. Orgulho sem tratamento vira doença e pecado e pode levar uma pessoa a destruição.
“Visto que, quem é que te faz sobressair? Além do mais o que tens que não tenhas recebido, mas se recebestes porque te vanglorias como se não tivesses recebido?” (1 Coríntios 4:7)
“Humildade é liberdade. O que nos refreia e nos inibe são nossas preocupações desnecessárias sobre nós mesmos, incluindo como nos parecemos aos olhos dos demais. Quando a pessoa preocupa-se apenas com a verdade e vive por isto, então ela é livre para realizar as coisas mais significativas”. (Pnei Or - D’Var Torá - baseado no livro, “Crescer pela Torá”, do rabino Zelig Pliskin)
VISÃO: Defenderemos com mais ênfase e determinação a visão que o Eterno tem nos concedido, mesmo em situações adversas. Não importa a aceitação ou opinião geral das pessoas, ou vencer ou não debates, ou contrariar pessoas que não entendem a visão, simplesmente iremos proclamar a mensagem que nos foi dada pelo Eterno, mesmo que isto possa nos trazer alguns problemas. Porém sempre com amor e não com ressentimento, com sabedoria e não com radicalismo gratuito, com responsabilidade e não com displicência, com humildade e não com orgulho.
Segunda Parte: Na Jornada de Jacob há entre outras coisas, uma mensagem de encorajamento.
(Gênesis 28:10,11)
• A PARTIDA!
• Jacob saiu de Eretz Israel para Charan, uma terra de idolatria, para casa de Lavan, um homem tipicamente terreno e natural, sedento por dinheiro e que só busca os seus interesses e os interesses da sua família.
• Jacob partiu! Todos precisamos “partir”, “dar partida”, “começar” a nossa jornada em direção ao cumprimento a nossa missão que está condicionada aos propósitos de D'us.
• Ele começou bem, pois havia recebido do seu pai uma brachá (bênção)
• Deixar o lugar confortável!
• Enfrentar desafios externos e entrar em confronto com os temores internos.
• A verdadeira prova da nossa fé.
Terceira Parte: Um encontro com D'us antes da jornada – ordenação, aliança e fazer a ligação entre fé e promessa.
(Gênesis 28:12-22)
• O ENCONTRO
• Chamado + Obediência = Encontros com D'us.
• A bênção de Isaque determinou o caráter da missão de Jacó. (Gên. 28:2,4)
• A ajuda do Eterno é essencial para sermos bem-sucedidos nesta jornada. Mas... a proximidade do Eterno causa transformações profundas em nós, e assim precisamos está dispostos a renunciar a si mesmos e sermos transformados e renovados.
• Porque Jacob não pediu bênçãos espirituais, mas bênçãos ligadas aos aspectos terrenos. É espiritual pedir a ajuda de D'us para sermos bem sucedidos na terra (proteção, suprimento e notoriedade)? SIM! Pois assim somos instrumentos para que se revele neste mundo inferior e material, a presença do Todo Poderoso, através da Sua atuação em nós! Seremos assim, as suas testemunhas vivas e quando ensinarmos acerca do Reino dos Céus, então seremos revestidos pelo espírito do Eterno, com dons espirituais, a fim de cumprir este propósito.
• Ser protegido não significa está isento de todas as dificuldades, mas prevalecer contra todas elas!
• Sulam, a escada, e malachim, os anjos. A escada é Yeshua!
• Yeshua é a porta:
• “Então disse mais um vez Yeshua: Amém, Amém, afirmo a vocês que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são falsos mestres defraudadores e ladrões, mas as ovelhas não lhe deram ouvidos. Eu sou a porta, se alguém entrar, através de mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará alimento. O defraudador não vem senão para roubar, e matar (sacrificar, imolar) e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham de forma excelente” (João 10:7-10)
• Yeshua fez se sacrificou por nós, para que possamos ter vida. O adversário que fazer de nós um sacrifício, quer nos imolar e matar para que ele sobreviva.
• Jacob encontro “o lugar”: HaMakon e o chamou de Beit El (casa de D'us). Monte Moriá – Templo. O mesmo lugar onde Isaque quase foi imolado.
• Colocou azeite (shemen) na coluna (Matsevah), estabelecendo e fixando ali um lugar de bênção.
• Yeshua é a pedra viva e a salvação está estabelecida nele. Ele é o Éven haezér (Ebenézer)
pedra de ajuda, de auxílio, e está repleto de azeite (unção). Toda a unção que recebemos procede do Eterno, mas vem até nós através do Messias.
• Segundo o exegeta Rashi, Esaú enviou o seu filho Elifaz para matar Jacob. Mas Jacob lhe deu tudo o que tinha e lhe disse sendo pobre seria como um morto e assim ele estaria cumprindo a ordem do seu pai.
• Jacob tira a “tampa” (Gên 29:10). Um prodígio e ao mesmo tempo figurativamente o preço que se paga para ter água limpa.
• (Por esse motivo nós fazemos os bedekim, o levantamento do véu nos casamentos tradicionais, para assegurar que o noivo está se casando com a noiva escolhida por ele). Pnei Or
• Jacob reconhece a ajuda do Eterno (Gên. 31:42)
• Machanaim – 2 acampamentos (Gên. 32:2,3)
Quarta parte: Uma reflexão:
“Mas respondeu Yeshua dizendo: Amém, digo a vocês que ninguém que tenha sido enviado da sua casa, deixando irmãos e irmãs, e pai e mãe, ou esposa e filhos, ou terra por minha causa e para anunciar as boas novas, que não receba cem vezes mais agora, no tempo determinado, em casas, e irmãos, e irmãs, e mãe, e filhos, e terra, com perseguições; e no mundo vindouro a vida eterna” (Marcos 10:29,30)